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Friday, August 08, 2014

Hacerse Peregrino


"Cuando has tomado el bordón y la mochila y has puesto tus pies sobre el caminho, has realizado un rito simbólico, misterioso. No importa que tú no seas consciente pero el Camino no es espacio cualquiera: Es un espacio sagrado. Esto constituye su más entrañable esencia, su secreto celosamente oculto. Cuando pisas el Camino necesitas unos ojos para ver más de lo que ves." 

Así es la vida...

Wednesday, April 30, 2014

Valborgsmässoafton – Walpurgis Night


Tradições suecas

Depois de um longo e tenebroso inverno é preciso comemorar! Hoje os suecos comemoram a tradicional “Valborgsmässoafton“ ou “Noite de Celebração de Valborg”. Basicamente, são acessas fogueiras enormes e as pessoas dançam e cantam (e bebem muito) celebrando a chegada da primavera. A experiência é incrível e é bacana ver as pessoas cantando musicas antigas e seguindo tradições, mesmo que a maioria nem sabia de 'onde elas venham' e depois das apresentações, como por exemplo e muito comum a este dia, o coral de vozes masculinas, subam ao palco cantores de Rap!

Diz a lenda...
Que no ano 710, uma mulher chamada Valborg (também conhecida como Walpurgis, Wealdburg ou Valderburger), nasceu em algum lugar do Norte da Europa. Seu ato mais marcante foi a fundação do Convento Católico Heidenheim, em Wurtemburg, na Alemanha. Três meses após sua morte, no dia 01 de maio de 779, foi considerada santa e esse dia passou a ser conhecido como Walborg Day.

Os vikings...
Tinham esta data (ou mai ou meno) como um 'festival' pagão, era o início da estação do crescimento. Cantando e dançando ao redor de grandes fogueiras, eles pretendiam afastar os maus espíritos e garantir a fertilidade do campo limpando a terra do inverno seco e morto. Esta era a noite de celebrar a chegada da primavera.

A partir da expansão viking, as duas crenças fundiram-se e a festa pagã da chegada da primavera passou a ser celebrada na noite do dia 30 de abril, o “Walborg Night”, em sueco “Valborgsmässoafton”.

E hoje?
Em Estocolmo, a melhor festa acontece em Skansen, um parque que celebra a data desde 1895. Vários grupos de danças e músicas tradicionais apresentam-se neste dia. Num determinado momento, um senhor carregando um mastro decorado com flores e folhas inicia uma espécie de procissão com os “espectadores”. Depois disso, começam os jogos e competições medievais até a hora de acender a fogueira. Mas pra falar a verdade, hoje é o dia oficial para ficar bêbado na Suécia. (Not really, sempre há uma desculpa para beber por aqui). E em cidades universitárias como Uppsala e Lund a farra começou hoje, muito antes da fogueira, e só termina...

É pic, é pic, é pic, pic, pic!
Atualmente, o Valborg é um dia de celebração nacional por outra razão, o aniversário do Rei da Suécia. Pelo país, bandeiras são levantadas para saudá-lo.



Thursday, April 03, 2014

O diálogo ~


Em uma discussão pessoas soltam palavras,
Falam sem escutar.
Enquanto o outro fala, pensamos o que vamos dizer.
Mas não basta apenas responder,
Tem que ser rápido, melhor e mais sábio.
Sem nos dar conta que, sábio mesmo é aquele que sabe ouvir.
É aquele que degustando a palavra oferecida, mesmo sendo ela áspera,
Compreende as entrelinhas e sente o que o outro sente...
Quando isso acontece o diálogo se estabelece,
O essêncial passa a ser a troca e a ação.
A boa vontade da abertura, do aprendizado e da partilha.

Friday, February 28, 2014

As empresas contra a sociedade civil

Dossiê revela: para neutralizar ativismo, grandes corporações contratam militares, espionam e sabotam grupos que lutam por direitos humanos e meio-ambiente
Em março de 2013, quando ativistas brasileiros desmascararam um funcionário da Vale que se infiltrara em um encontro de mobilização, para espionar e registrar imagens, alguns pensaram tratar-se de ato raro, praticado por iniciantes atabalhoados. Acaba de sair nos Estados Unidos um relatório que revela, com riqueza de dados, o contrário. Nos últimos anos, vigiar, ameaçar e trapacear os movimentos sociais tornou-se prática comum entre as grandes empresas transnacionais. Elas passaram a adotar táticas idênticas às de agências como a CIA e a NSA – mas talvez provoquem ainda mais danos, pois têm um número muito maior de alvos. Perseguem ativistas ligados a um amplo leque de causas: entre outras, o ambientalismo, a oposição às guerras, defesa dos serviços públicos, segurança alimentar, agroecologia, reforma urbana e direitos dos animais. Entre as envolvidas, são citadas nominalmente Walmart, Bank of America, McDonalds, Monsanto, Shell, Chevron, Burger King, Kraft, Dow Química e Câmera Americana do Comércio.

Saturday, December 07, 2013

Outro turismo também é possível

Ao invés de hotéis convencionais e relações intermediadas por dinheiro, redes propõem hospedagem rural gratuita, em troca de trabalho e com vasto intercâmbio cultural
Por Taís González
Em poucas atividades humanas, a mercantilização é tão empobrecedora quanto no turismo convencional. A experiência cultural e o prazer que poderiam desenvolver-se a partir do contato com outras geografias, etnias, idiomas, formas de estar e ver o mundo é esterilizada pela intermediação onipresente do dinheiro. Hotéis quase sempre padronizados procuram reproduzir a atmosfera de conforto burocrático a que o visitante está acostumado em sua cidade de origem. Tours levam sempre aos mesmos “cartões postais”. O diálogo com a população local limita-se à compra e venda de objetos. As consequências ambientais da criação de infra-estruturas turísticas são frequentemente dramáticas.

Thursday, October 31, 2013

About true love

When there is true love nothing is impossible.

What does love means to you? For me, it is something like this:


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Wednesday, September 18, 2013

As sementes do fascismo, no século 21


Polícia de SP ataca o Pinheirinho, em 2011: ao invés de integrar marginalizados na acumulação de riquezas, sistema passou a fustigá-los e deslocá-los permanentemente
Polícia de SP ataca o Pinheirinho, em 2011: incapaz de integrar marginalizados à sua lógica, sistema passou a fustigá-los e deslocá-los permanentemente
Para retomar acumulação, em tempos de crise, capital ensaia estratégia particular. Inclui guerras, especulação financeira máxima e criminalização das “populações excedentes”  
Por William I. Robinson | Tradução: Taís Gonzalez
Em Policing the Crisis, clássico estudo conduzido, em 1978, pelo famoso socialista e teórico cultural Stuart Hall e alguns colegas, os autores mostram que a reestruturação do capitalismo, uma resposta à crise da década de 1970 – a última grande crise mundial do capitalismo até a de 2008 –, produziu, no Reino Unido e em todo o mundo, um “estado excepcional”. Significava um processo de ruptura com os mecanismos de controle social, então consensuais, e um autoritarismo crescente. Eles escreveram:
“Este é um momento extremamente importante. Esgotado o repertório da hegemonia por meio do consentimento, destaca-se cada vez mais a tendência ao uso rotineiro das características mais repressivas do Estado. Aqui, o pêndulo no exercício da hegemonia inclina-se, de forma decisiva. De um período em que consentimento suplantava a coerção, passa-se a outro em que a coerção volta a ser a forma natural e rotineira de assegurar o consentimento. Esse deslocamento interno do pêndulo da hegemonia – de consentimento para coerção – é uma resposta do Estado à crescente polarização (real e imaginária) das forças de classes. É, exatamente assim, que uma “crise de hegemonia” se expressa… O lento desenvolvimento de um estado de coerção legítimo, o nascimento de uma sociedade de “lei e ordem”… Todo teor da vida social e política é transformado (neste momento). Um novo ambiente ideológico, claramente distinto, é urdido. (Policing the Crisis, pp. 320-321).”

Friday, September 06, 2013

Vegetarianismo - ambientalmente correto, socialmente justo e sem dor

Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além de nossa compreensão. ~ Richard Gere

Uma boa escolha. Adotar uma dieta vegetariana contribui para uma melhor saúde, sua e do planeta. Além do fato de acabar com a tortura animal. Você pode pensar que é natural, os animais estão aí para nos servir... Poderia ter sido assim, há milhares de anos. Hoje o que temos são fábricas de produção de carne, torturas inimagináveis e uma grande (enorme) contribuição para o aquecimento global. Nestas fábricas, animais não comem capim, simplesmente porque não são livres, eles comem ração, sofrem processo de engorda (apesar da utilização de anabolizantes ter sido proibida no Brasil há quase 2 anos), têm o ciclo de vida reduzido e em muitos casos não são expostos ao sol.

Segue alguns vídeos para ilustrar um pouco o tema:

Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) - 10 anos. Um breve relato sobre as lutas e conquistas da sociedade no Brasil, programas como a "Merenda Vegetariana - uma vez por semana (adotada na cidade de São Paulo) e a "Segunda sem Carne".
Atualmente, a SBV está com uma campanha publicitária na estação Consolação do metrô de São Paulo em que reflete sobre a questão da diferenciação entre animais de consumo e domésticos. Até o dia 30 de setembro.

Wednesday, August 28, 2013

Inexplicável retrocesso energético

Posicionamento do Brasil em relação aos leilões de energia deste ano, sugere que o país anda mesmo no caminho contrário das fontes de energia renováveis
Por Taís González

O mercado de investimentos em fontes de energia renováveis estão cada vez mais em alta. De acordo com Bloomberg New Energy Finance as projeções para a área chegou a expectativa de um crescimento de 230%. O resultado seria dos US$ 268,7 bilhões, investidos em 2012, para US$ 630 bilhões por ano em 2030. Mesmo sendo a aposta do futuro, o Brasil ainda prefere direcionar os investimentos energéticos em projetos voltados aos combustíveis fósseis.

Amanhã, o Ministério de Minas e Energia e a ANEEL realizarão o Leilão A-5 para a compra de novas fontes de energia elétrica no país a serem usadas a partir de 2018. O Leilão já está marcado com polêmicas, como a volta do carvão mineral (cerca de 52% da energia ofertada) como fonte de energia e a participação de empreendimentos sem licença ambiental no ato do leilão.