Bolìvia dà exemplo ao mundo
“Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.” A antiga previsão feita por uma velha índia cree, chamada Olhos de Fogo, sobre o futuro do planeta està, enfim, acontecendo:
Primeiro presidente indígena do Planeta, Evo Morales, està prestes a aprovar uma lei dando à natureza direitos iguai aos dos homens. A “Lei da Mãe Terra”, conta com apoio de políticos e grupos sociais e é uma redefinição de direitos. Ela qualifica os ricos depósitos minerais do país como "bençãos", com isso, espera-se que promova uma mudança importante na conservação e em medidas sociais para a redução da poluição e controle da indústria.
De acordo com a Agência Envolverde, na Conferência do Clima de Cancun (COP 16), a Bolívia destoou da maioria quando declarou que todo o processo era uma farsa, e que países em desenvolvimento não apenas estavam carregando a cruz da mudança climàtica.
A Lei da Mãe Terra consiste em estabelcer 11 direitos para a natureza, incluindo o direito à vida, o direito da continuação de ciclos e processos vitais livres de alteração humana, o direito a água e ar limpos, o direito ao equilíbrio, e o direito de não ter estruturas celulares modificadas ou alteradas geneticamente. A lei assegurarà o direito de o país "não ser afetado por megaestruturas e projetos de desenvolvimento que afetem o equilíbrio de ecossistemas e as comunidades locais".
Conforme informaçöes da Planeta Sustentàvel: “o vice-presidente Alvaro García Linera. "ela estabelece uma nova relação entre homem e natureza. A harmonia que tem de ser preservada como garantia de sua regeneração. A terra é a mãe de todos". O presidente Evo Morales é o primeiro indígena americano a ocupar tal cargo, e tem sido um crítico veemente de países industrializados que não estão dispostos a manter o aquecimento da temperatura em um grau. É compreensível, já que o grau de aquecimento, que poderia chegar de 3.5 a 4 graus centígrados, dadas tendências atuais, significaria a desertifição de grande parte da Bolívia.
Esta mudança significa a ressurgência da visão de um mundo indígena andino, que coloca a deusa da Terra e do ambiente, Pachamama, no centro de toda a vida. Esta visão considera iguais os direitos humanos e de todas as outras entidades. A Bolivia sofre há tempos sérios problema ambientais com a mineração de alumínio, prata, ouro e outras matérias primas.
O ministro do exterior David Choquehuanca disse que o respeito tradicional dos índios por Pachamama é vital para impedir a mudança do clima. "Nossos antepassados nos ensinaram que pertencemos a uma grande família de plantas e animais. Nós, povos indígenas, podemos com nossos valores contribuir com a solução das crises energética, climática e alimentar". Segundo a filosofia indígena, Pachamama é "sagrada, fértil e a fonte da vida que alimenta e cuida de todos os seres viventes em seu ventre."”
Informaçöes: Planeta Sustentàvel
Ps.: Muito orgulhosa por ser um paìs Latino Americano o primeiro respeitar e reconhecer Pachamama por lei!!! Que o Brasil siga o exemplo!!!
No comments:
Post a Comment