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Wednesday, August 21, 2013

Novo ranking de sustentabilidade leva em conta dados ambientais, sociais e de governança

Brasil ocupa posição 45 em ranking de sustentabilidade com 59 nações. Suécia é a primeira colocada.

Por Taís González

A ONU define sustentabilidade como “o que atende as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem a suas necessidades e aspirações”. Para Leonardo Boff, sustentabilidade "é toda ação destinada a manter as condições energéticas, informaconais, físico-químicas que sustentam todos os seres, especialmente a Terra viva, a comunidade de vida e a vida humana, visando a sua continuidade e ainda a atender as necessidades da geração presente e das futuras de tal forma que o capital natural seja mantido e enriquecido em sua capacidade de regeneração, reprodução, e coevolução". O grupo suíço de investimentos RobecoSAM caminha neste sentido de amplitude, e em seu mais recente ranking de sustentabilidade orienta investidores onde aplicar seus recursos a partir de critérios relevantes.

Publicado neste mês, o ranking Measuring Country Intangibles, possui 17 indicadores divididos em três categorias, os 59 países avaliados receberam notas de 1 a 10 para cada um destes indicadores. Para elaborar a média, cada critério recebeu uma porcentagem diferente e que tiveram pesos diferentes no resultado final:

- Meio Ambiente (15%): Status (5%), Riscos (5%) e Energia (5%);

- Sociais (25%): Indicadores Sociais - bem-estar humano, trabalho e igualdade (10%), Desenvolvimento Humano (10%) e Greves/Gargalos (5%).

- Governança (60%): Liberdade e Desigualdade (10%), Competitividade (10%), Riscos Políticos (10%), Eficiência (2,5%), Aplicação das Leis (2,5%), Responsabilidade (2,5%), Corrupção (2,5%), Estabilidade (2,5%), Qualidade Regulatória (2,5%), Instituições (5%), Políticas para a Terceira Idade (10%).

"Nós analisamos fatores como: de que maneira o governo de um país lida com o envelhecimento da população, o tipo de políticas e estruturas para promover competitividade, ou se este é dependente de outros países para com suas fontes de energia. Todos esses são essenciais para a saúde financeira a longo prazo de um país", diz Jürgen Siemer no relatório da RobecoSAM.

A Suécia ficou com a primeira posição, com 8,25, a Austrália aparece em segundo, com 7,87, e a Suíça, em terceiro, com 7,83. Entre os países da América do Sul, o mais bem colocado foi o Chile em 18º, com 6,20; o Peru, em 38º, com 5,03; e a Argentina, em 42º, com 4,84; a Colômbia em 43º, com 4,80; o Brasil ficou em 45º, com média 4,63; e a Venezuela em 57º, com 3,35. Nos últimos lugares dos países pesquisados ficaram o Egito, com 3,34, e a Nigéria, com 2,51.

“Investidores demandam estratégias de longo prazo que integrem aspectos ambientais, sociais e de governança (...) É uma tendência que ficou ainda mais forte após a crise financeira, que expôs as falhas dos modelos tradicionais de medição de risco”, conclui o relatório que acompanha o ranking.
















































A RobecoSAM administra e aconselha mais de 8,6 bilhões de euros em investimentos.

Informações:  Instituto CarbonoBrasil.

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